terça-feira, 3 de maio de 2016

A Salvação nos afastando de Deus


O que se pode observar hoje em dia, é que a Salvação, tem se esgotado em si mesmo,  o  “Novo  Crente”  após  receber  a  Jesus,  não  tem  sido  instruído  sobre  a “Novidade de Vida”, ou pelo menos de toda a sua extensão e significado. Deste modo entendo  que  a  Igreja  ao  se  manifestar  como  “assembléia  visível  e  comunidade espiritual”,  caminhando juntamente com a humanidade, experimenta  com o  mundo a mesma  sorte  terrena.

O  ensino  e  difusão  da  doutrina  social  fazem  parte  da  missão evangelizadora  da  Igreja.  E,  tratando-se  de  uma  doutrina  destinada  a  orientar  o comportamento  das  pessoas, tem  de levar  cada  uma  delas,  como  conseqüência, ao “empenho pela justiça” segundo o papel, a vocação e as circunstâncias pessoais.

O exercício  do  ministério  da  evangelização  em  campo  social  compreende,  também  a denúncia dos males e das injustiças. Mas convém esclarecer que o anúncio é sempre mais importante do que a denúncia e esta não pode prescindir daquela, pois é isso que lhe dá a verdadeira solidez e a força da motivação mais alta.

Nós professamos que o Reino de Deus iniciado aqui na terra, na Igreja de Cristo, não é deste mundo, e que o seu crescimento próprio não pode confundir-se com o progresso da civilização, da ciência ou da técnica humanas, mas consiste em conhecer cada vez mais profundamente as insondáveis riquezas de Cristo, em esperar corajosamente os bens  eternos,  em  responder  cada  vez  mais  ardentemente  ao  amor  de  Deus  e  em difundir cada vez mais amplamente a graça e a santidade entre os homens. Mas é este mesmo amor que leva a  Igreja a preocupar-se  constantemente  com o bem temporal dos homens. Não cessando de lembrar a seus filhos que eles não têm aqui na terra uma  morada  permanente,  anima-os  também  a  contribuir,  cada  qual  segundo  a  sua vocação e os meios de que dispõem, para o bem de sua cidade terrestre, a promover a justiça, a paz e a fraternidade entre os homens.

 Torna-se necessário fazer com que a salvação  possa  integrar  o  homem  a  uma  perspectiva  humana  de  mudança  e  de liberdade para exercer seu papel de cidadão nesta terra e co herdeiro com Cristo da plenitude de uma morada eterna.

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