sábado, 28 de maio de 2016

Vivendo a novidade de vida





       Não somos mais estrangeiros, mas um em Cristo. O Senhor Deus, através da vida de Jesus nos uniu com o seu povo, Israel, e nos tornou uma só família! Ele nos fez dignos da sua vocação, do seu chamado de sermos FILHOS DE DEUS! Deus revelou a Paulo, este servo o mistério de Cristo, que é a nossa unidade formando a família de Deus, e Paulo anunciava isso aos quatro ventos com todo amor. Paulo orava ao Senhor pela igreja assim:

“...segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior, para que Cristo habite pela fé nos vossos corações. E oro para que, estando arraigados e fundados em amor, possais perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef.3:16-19)

      E glorificou ao Senhor:

“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a ele seja glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Ef.3: 20-21).

      Paulo orava ao Senhor para que a igreja, nós hoje, possamos compreender a altura, o comprimento, a profundidade do amor de Deus. Ele ora assim porque ele entendia o amor de Deus e por isso fazia a obra do Senhor sem se importar com ele mesmo. Paulo vivia toda a profundidade do amor de Deus, inclusive padecendo por Ele.

     Temos desfrutado do seu amor de uma forma tão delicada e preciosa que não devemos jamais nos esquecer disso, ao contrário, devemos nos lembrar constantemente do quanto o Senhor tem feito por nós, do quanto somos livres, do quanto somos amados e viver buscando mais e mais do Senhor, orando em favor dos povos que jazem no engano maligno da escravidão. Paulo orava ao Senhor para que a igreja estivesse fundamentada no seu amor. Quando amamos ao Senhor, nada mais importa! Somente Ele! Por tudo isso, Paulo diz: 

“Portanto, como prisioneiro do Senhor, rogo-vos que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz.” (Ef 4:1-3) 

  Devemos andar em conformidade com os ensinamentos do Senhor, santificando a nossa vida, sendo operosos praticantes da Sua Palavra, andando assim de modo digno da vocação a que fomos chamados. O Senhor deseja a nossa vida por completo. A Ele importa que não satisfaçamos nossa própria vontade e que o nosso coração não esteja voltado para os cuidados deste mundo, mas sim totalmente entregue à Ele, sujeitando-nos por completo ao seu querer. Assim, sendo transformados por Ele a medida que nos rendemos, somos revestidos do Seu poder, da Sua autoridade. Jesus nos deu autoridade para pisar serpentes e escorpiões, para conquistar vidas, cidades, nações. Fomos chamados para ser como Jesus e viver como Ele viveu. Assim desfrutaremos de todo o poder de Deus. 

     Devemos viver verdadeiramente o Evangelho de Cristo, sendo sal, sendo luz, sendo boca de Deus na terra, sendo canal de benção, vaso de honra, abrindo a boca em todo tempo para glorificar o nome do Senhor, vivendo em novidade de vida, matando o velho homem, exaltando o Senhor com nossas palavras e ações. O Senhor é poderoso para nos guardar, e tem guardado. Vamos prosseguir com o compromisso sincero de adoração ao Senhor, de vida no altar, vivendo de modo digno da nossa vocação, do nosso chamado, cumprindo-o cabalmente no temor de Cristo.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Salvação pela Graça mediante a fé

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9).
      A característica distintiva da verdade do Evangelho de Cristo é a graça – favor imerecido de Deus para conosco. Em contraste, a religião mundana é um sistema de leis, regulamentos e obras. Isso é facilmente entendido e aceito pelo mundo, que pensa que devem fazer algo para merecer sua salvação e aceitação por Deus. Nossa tendência natural é colocar-nos no centro, pensando que somos capazes de ao menos contribuir para a nossa salvação.

      Todavia, nunca podemos merecer o amor de Deus. Ele nos vem como um dom gratuito:
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Ef. 2:8, 9).
O dom gratuito da salvação é explicado adicionalmente na epístola de Paulo aos Romanos:

Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação. Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. (Rm. 5:15-17;)

      A salvação é um dom gratuito porque não poderíamos adquiri-la através de obras ou mérito da nossa parte. Somos justificados, significando que somos feitos justos em nosso relacionamento com Deus, onde ele não mais olha para o nosso pecado, através da justiça de Cristo que é aplicada em nós mediante a nossa fé. À medida que Paulo fornece uma lista de pecados aos quais nós como crentes fomos uma vez escravos antes de crermos, ele contrasta isso com a obra da graça de Deus em nós agora. 

Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo Sua misericórdia, Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que Ele Derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna (Tito 3:4-7). 


segunda-feira, 9 de maio de 2016

Salvação como etapa do processo

É necessário entender a “Salvação” como primeira etapa no processo de “Conversão”. Para que a partir daí a “Novidade de Vida”, seja introduzida como novo nascimento, nova oportunidade, de pelo conhecimento e exercício Cristão, o “Novo Crente”  tenha a oportunidade de erradicar a pobreza espiritual e material, pela vivência plena da “Novidade de Vida” – exercer aquilo que passou a ter acesso.

A mente de Cristo como implementação de Justiça Social. Conversão através do entendimento de que hábitos e conceitos mantém o Crente acorrentado ao passado. 
Acessar a verdadeira liberdade não exercida. É Preciso ter nos despido de todo o desejo de fazer a vontade pessoal, ter renunciado a todas as opiniões preconcebidas na busca de Deus. Significa estarmos dispostos a por de lado nossos hábitos atuais de pensamento, nossos atuais preconceitos e pontos de vista, e até mesmo, se necessário, nosso modo atual de vida; pôr de lado, enfim, tudo o que puder interpor-se a nossa procura de Deus.

        Toda causalidade é mental, e que nosso corpo, e tudo o que nos diz  respeito, a nossa casa, a nossa ocupação, as nossas experiências, não são senão a manifestação de nossos estados mentais. O que você pensa em sua mente, é o que reproduzirá em sua experiência. O que está por dentro é o que aparece por fora. Quando as pessoas despertam para um conhecimento dessas grandes verdades, tentam, naturalmente começar a aplicá-las as suas próprias vidas. As coisas que são necessárias sacrificar são o egoísmo, o medo e a crença em qualquer espécie de limitação. Só as coisas que não valem a pena é que desapareceriam sob a ação da Verdade.

        É fundamental que nossas mentes e corações se encham da Palavra para que, então, sejamos libertos. Libertos da idolatria que nos impede de adorarmos somente Aquele que é o Único digno de ser adorado e seguido. Livres da angústia que acinzenta nossos dias. Livres do medo que paralisa a fé. Livres das preocupações que cegam a esperança. Livres da ansiedade que nos faz agir sem orientação.

      A verdade liberta quando você a conhece e a absorve. Permita que o Senhor te oriente, te console, te fortaleça, te responda e te abençoe. Somos um com ELE.

terça-feira, 3 de maio de 2016

A Salvação nos afastando de Deus


O que se pode observar hoje em dia, é que a Salvação, tem se esgotado em si mesmo,  o  “Novo  Crente”  após  receber  a  Jesus,  não  tem  sido  instruído  sobre  a “Novidade de Vida”, ou pelo menos de toda a sua extensão e significado. Deste modo entendo  que  a  Igreja  ao  se  manifestar  como  “assembléia  visível  e  comunidade espiritual”,  caminhando juntamente com a humanidade, experimenta  com o  mundo a mesma  sorte  terrena.

O  ensino  e  difusão  da  doutrina  social  fazem  parte  da  missão evangelizadora  da  Igreja.  E,  tratando-se  de  uma  doutrina  destinada  a  orientar  o comportamento  das  pessoas, tem  de levar  cada  uma  delas,  como  conseqüência, ao “empenho pela justiça” segundo o papel, a vocação e as circunstâncias pessoais.

O exercício  do  ministério  da  evangelização  em  campo  social  compreende,  também  a denúncia dos males e das injustiças. Mas convém esclarecer que o anúncio é sempre mais importante do que a denúncia e esta não pode prescindir daquela, pois é isso que lhe dá a verdadeira solidez e a força da motivação mais alta.

Nós professamos que o Reino de Deus iniciado aqui na terra, na Igreja de Cristo, não é deste mundo, e que o seu crescimento próprio não pode confundir-se com o progresso da civilização, da ciência ou da técnica humanas, mas consiste em conhecer cada vez mais profundamente as insondáveis riquezas de Cristo, em esperar corajosamente os bens  eternos,  em  responder  cada  vez  mais  ardentemente  ao  amor  de  Deus  e  em difundir cada vez mais amplamente a graça e a santidade entre os homens. Mas é este mesmo amor que leva a  Igreja a preocupar-se  constantemente  com o bem temporal dos homens. Não cessando de lembrar a seus filhos que eles não têm aqui na terra uma  morada  permanente,  anima-os  também  a  contribuir,  cada  qual  segundo  a  sua vocação e os meios de que dispõem, para o bem de sua cidade terrestre, a promover a justiça, a paz e a fraternidade entre os homens.

 Torna-se necessário fazer com que a salvação  possa  integrar  o  homem  a  uma  perspectiva  humana  de  mudança  e  de liberdade para exercer seu papel de cidadão nesta terra e co herdeiro com Cristo da plenitude de uma morada eterna.