quinta-feira, 21 de julho de 2016

Vivendo sem condenação


A herança também está prometida aos que crêem em Jesus Cristo. A lei não pode conceder a herança, pois encerra tudo sob o pecado e o pecado não recebe bênção, apenas castigo.
Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que crêem.

(Gálatas 3:22-22)

A promessa se cumpriu em Jesus Cristo, descendência de Abraão, para que alcançássemos a herança pela fé. A herança tem a ver com terra e filhos, mas não apenas no sentido material.

Pois ele esperava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus. (Hebreus 11:10-10)

Pela fé, somos peregrinos neste mundo e esperamos uma morada na eternidade, junto a Deus, herança final alcançada pela fé em Jesus Cristo, nosso Salvador.

Todos estes ainda viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido; viram-nas de longe e de longe as saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Os que assim falam mostram que estão buscando uma pátria. Se estivessem pensando naquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Em vez disso, esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa razão Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles, pois preparou-lhes uma cidade. (Hebreus 11:13-16)


Enquanto peregrinamos neste mundo, são gerados os filhos na fé, pelo Espírito Santos, por nossa instrumentalidade.

O Senhor disse a Satanás: "Pois bem, tudo o que ele possui está nas suas mãos; apenas não encoste um dedo nele". Então Satanás saiu da presença do Senhor. Certo dia, quando os filhos e as filhas de Jó estavam num banquete, comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho. (Jó 1:12,13)


A Promessa se Cumpre com a Morte. Abraão creu em Deus que o chamou. Sua fé foi tão grande a ponto de oferecer seu próprio e único filho em holocausto sobre o altar.
Pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que havia recebido as promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho, embora Deus lhe tivesse dito: "Por meio de Isaque a sua descendência será considerada". Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos; e, figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos. (Hebreus 11:17-19)


Sim, porque a partir do momento em que chegou a colocar o filho sobre o altar já o sacrificou, crendo que Deus o pudesse ressuscitar. O ato em si não foi necessário, porque Deus providenciou o carneiro.

Passado algum tempo, Deus pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: "Abraão! " Ele respondeu: "Eis-me aqui". Então disse Deus: "Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei". Na manhã seguinte, Abraão levantou-se e preparou o seu jumento. Levou consigo dois de seus servos e Isaque seu filho. Depois de cortar lenha para o holocausto, partiu em direção ao lugar que Deus lhe havia indicado. No terceiro dia de viagem, Abraão olhou e viu o lugar ao longe. Disse ele a seus servos: "Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorarmos, voltaremos". Abraão pegou a lenha para o holocausto e a colocou nos ombros de seu filho Isaque, e ele mesmo levou as brasas para o fogo, e a faca. E caminhando os dois juntos, Isaque disse a seu pai Abraão: "Meu pai! " "Sim, meu filho", respondeu Abraão. Isaque perguntou: "As brasas e a lenha estão aqui, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" Respondeu Abraão: "Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho". E os dois continuaram a caminhar juntos. Quando chegaram ao lugar que Deus lhe havia indicado, Abraão construiu um altar e sobre ele arrumou a lenha. Amarrou seu filho Isaque e o colocou sobre o altar, em cima da lenha.
Então estendeu a mão e pegou a faca para sacrificar seu filho. Mas o Anjo do Senhor o chamou do céu: "Abraão! Abraão! " "Eis-me aqui", respondeu ele. "Não toque no rapaz", disse o Anjo. "Não lhe faça nada. Agora sei que você teme a Deus, porque não me negou seu filho, o seu único filho." Abraão ergueu os olhos e viu um carneiro preso pelos chifres num arbusto. Foi lá, pegou-o e sacrificou-o como holocausto em lugar de seu filho. Abraão deu àquele lugar o nome de "O Senhor proverá". Por isso até hoje se diz: "No monte do Senhor se proverá". Pela segunda vez o Anjo do Senhor chamou do céu a Abraão e disse: "Juro por mim mesmo", declara o Senhor, "que por ter feito o que fez, não me negando seu filho, o seu único filho, esteja certo de que o abençoarei e farei seus descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar. Sua descendência conquistará as cidades dos que lhe forem inimigos e, por meio dela, todos povos da terra serão abençoados, porque você me obedeceu". Então voltou Abraão a seus servos, e juntos partiram para Berseba, onde passou a viver. (Gênesis 22:1-19)

Esse sacrifício foi um tipo, uma figura, do que aconteceria com o Filho de Deus em favor da humanidade. Enquanto não chegou a plenitude dos tempos, para o cumprimento final da promessa de Deus, havia a lei que exigia a morte de animais, cujo sangue, pela fé, podia purificar os pecadores arrependidos.

De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão.(Hebreus 9:22)

Jesus Cristo veio ao mundo para oferecer-se sobre a cruz, em lugar de todos os pecadores da humanidade; derramou o seu sangue precioso para nos salvar. Cumpriu-se a promessa feita a Abraão: a salvação pela fé. Foi necessária a morte do Filho porque sem a morte não há posse da herança. O testador precisa morrer para que os herdeiros recebam a herança. O testamento só é confirmado no caso de mortos, pois enquanto o testador vive não há como liberar a herança que ele deixou. O autor aos Hebreus afirma que Jesus Cristo, Mediador da nova aliança, morreu para a remissão das transgressões apontadas na primeira aliança, pela lei; somente assim todos que são chamados podem receber a promessa da eterna herança.


Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança. No caso de um testamento, é necessário que comprove a morte daquele que o fez; pois um testamento só é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo aquele que o fez. Por isso, nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue. Quando Moisés terminou de proclamar todos os mandamentos da Lei a todo o povo, levou sangue de novilhos e de bodes, juntamente com água, lã vermelha e ramos de hissopo, e aspergiu o próprio livro e todo o povo, dizendo: "Este é o sangue da aliança que Deus ordenou que vocês obedeçam". Da mesma forma, aspergiu com o sangue o tabernáculo e todos os utensílios das suas cerimônias. De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão. (Hebreus 9:15-22)


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